As histórias fazem parte da cultura humana desde os primórdios da civilização. Lendas e mitologias gregas há muito cativaram a audiência e admiração de leitores por séculos. Histórias bíblicas foram contadas de geração em geração. A literatura, por sua vez, a partir da idade média e com a invenção da imprensa, foi revolucionada e potencializada na produção e alcance mundo afora. Mais recentemente, novos formatos como o cinema e a televisão cativaram a audiência de milhões de expectadores globalmente.
Com revolução da internet, as histórias ganharam um novo canal: o digital. Websites, redes sociais, redes de vídeos, podcasts, streaming, etc., novamente ampliaram o alcance do público em geral. Nota-se que hoje, em 2024, o número de celulares (computadores de mão) e linhas ativas chegam a uma proporção de 1 para 1 da população brasileira de cerca de 210 milhões de pessoas.
Porém, a estrutura, a trama ou enredo básico das histórias não mudam. O herói, o vilão, as intempéries, a luta, o clímax e a resolução do conflito com final feliz ou não, estão presentes nos filmes de sucesso, nas novelas, nos programas de TV e nos formatos digitais.
Especialmente nas redes sociais há uma acirrada competição pela audiência. Todos querem ser ouvidos, assistidos, curtidos e principalmente serem seguidos. Hoje uma métrica de status social pode ser também o número de seguidores.
É fato que a audiência vale dinheiro. Basta ver que 1 ponto a mais ou a menos na audiência da TV tradicional significa milhões no faturamento das emissoras. Então todos os que estão presentes nas redes sociais, pessoas e empresas, querem audiência, pois isso significa benefícios financeiros.
No afã de construir uma comunidade ou rede de seguidos notamos um verdadeiro “vale-tudo” nessa competição. Formas apelativas estão sendo usadas, porém vazias de conteúdo útil. Uma nova profissão surgiu: as/os influencers que fazem fortuna com vlogs (registros em vídeo da vida pessoal) monetizando na plataforma (que é a menor parcela) e vendendo produtos para essa audiência.
As empresas precisam aprender a contar histórias. As empresas precisam construir audiência e principalmente aumentar a base de clientes, faturamento e por fim o lucro. Aprendemos com quem já fez, com as histórias publicadas ao longo da história.